quarta-feira, 8 de junho de 2011

O senador e o bolsa-família

Algumas pessoas sofrem daquilo que chamo de "falamerdismo". Não se trata daqueles que simplesmente se equivocam e dizem alguma bobagem, isso é do ser humano. Falo daqueles que têm uma espécie de compulsão, algo que os tortura por dentro e, então, quando a resistência chega ao fim, é liberado na atmosfera. É, realmente se parece muito com um peido ou uma diarreia, inclusive na sua qualidade intrínseca.

Olhando aqui você verá no Viomundo um vídeo em que o Senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirma com todas as letras sua oposição ao Bolsa-Família, segundo ele porque isso "estimularia a preguiça" das pessoas (afinal, com tão polpuda remuneração, quem vai querer trabalhar?). Na hora escrevi só no Facebook, mas aqui vou colocar na íntegra o que escrevi a respeito:


Vossa Imbecilência não disse tudo: há muitas outras coisas que estimulam a preguiça e deveriam ser extintas. Começaria pelas mordomias que senadores como Vossa Excremência usufruem. Aliás, o mandato de Vossa Horripilância custa "apenas" R$ 33,4 milhões por ano, o suficiente para pagar um salário mínimo, com 13º e férias, no mesmo período a quase 4600 famílias! Minha campanha é simples: DOIS SENADORES POR ESTADO JÁ! Cortando 27 (por enquanto, Tapajós vem aí) Estupidíssimas cabeças do Senado economizaríamos R$ 901 milhões por ano! Para mostrar o caráter social do projeto, um Bolsa-Família será oferecido a cada parlamentar desamparado, naturalmente desde que Vossa Semvergonhância não fique preguiçosa ao receber tamanha fortuna!
 Pronto, falei! 




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