sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Brasileiros são contra o atual modelo do Comitê da Copa

Se a Copa acontecesse somente com recursos privados, o que é história da carochinha, RT e seus asseclas teriam que prestar contas somente aos seus parceiros - ou seria melhor dizer comparsas? Como esse evento, bem como os Jogos Olímpicos, exigirá grande aporte de recursos públicos, além de envolver uma paixão nacional, parte essencial da cultura do brasileiro, não há como abrir mão de uma severa fiscalização pelo Ministério Público e pela sociedade. Não se pode permitir que a Copa e os Jogos sejam como o Carnaval Carioca, em poder do tipo de pessoas que os meus nove leitores sabem muito bem qual é.

Brasileiros são contra o atual modelo do Comitê da Copa

Comitê da Copa-2014 vira alvo do Ministério Público

Onde tem Ricardo Teixeira, eu tomo cuidado com a carteira.

Comitê da Copa-2014 vira alvo do Ministério Público

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ÓDIO DE CLASSE, INVEJA, DESPEITO...

Essa eu tenho que mostrar. Não costumo dar ibope para besteiradas desse tipo, mas entenda como uma denúncia. Um jornalista usa um veículo de comunicação de massa na principal emissora nacional para destilar preconceito, discriminação, despeito, inveja e, principalmente, estupidez. Sim, porque só tendo a inteligência de uma ameba para dizer tanta bobagem assim na TV, expondo-se e ao veículo à execração mais que merecida. O lado positivo disso é saber que muita gente pensa assim, o que não inocenta esse projeto de nazista que falou no programa da RBS (leia-se Globo). Link aqui.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Até parece que o problema é se foi pênalti...

Acabo de ler no excelente Viomundo um artigo sobre a "questão corintiana". Se foi ou não pênalti no Ronaldo no jogo com o Cruzeiro. O título é "Corinthians provoca racha na esquerda". Os caras conseguiram jogar o tema pra cima do Lula, rapaz! Tava demorando. Vamos à opinião deste blog, bem direta:

A mídia está usando a "polêmica" do lance em que o Gil atinge o Ronaldo como cortina de fumaça. Que polêmica é essa em que nove dentre dez entrevistados acham que foi pênalti? O problema não foi esse lance, mas os dois pênaltis não marcados a favor do Cruzeiro e todas as outras "interpretações" estranhamente favoráveis à equipe hoje treinada por Tite! 

É claro que o árbitro poderia marcar pênalti naquele lance do Ronaldo, mas então ele deveria ter apontado para a cal nos dois choques entre Thiago Ribeiro e o goleiro corintiano, um em cada tempo. É questão de critério - mais ou menos rigoroso. Aí vêm pessoas que eu até considero sérias dizer que o Corinthians também já foi prejudicado. OK, o time paulista já perdeu uns quatro pontos nesse campeonato por erros de arbitragem, sendo o caso mais notável aquele jogo com o Guarani em que dois gols do Ronaldo foram anulados. Só que o Timão ganhou, fácil, uns 15 pontos em erros desse tipo! Portanto, não era nem para estar disputando o título. Vejam os lances aqui e tirem suas conclusões.

E quem não se lembra do fatídico lance do Brasileirão de 2005, aquele mesmo do Kia Johrabichan, testa de ferro da máfia russa, e do escândalo das arbitragens? Assistam no You Tube ao resumo do jogo decisivo entre Corinthians e Internacional, principalmente ao escandaloso pênalti de Fábio Costa em Tinga e também à confissão dos dirigentes. O time do Parque São Jorge, de tantas glórias merecidas, não mereceu o título de 2005 e não merece o de 2010. Há, sim, uma atitude favorável ao Corinthians neste campeonato, com que propósito ou patrocínio não sei. E isso não tem nada a ver com preconceito, a não ser que seja a favor. Os fatos estão aí. Com a palavra os meus nove leitores.

sábado, 13 de novembro de 2010

A Seleção de Vôlei Masculino

O texto a seguir é uma adaptação do texto que enviei ao blog "Expresso da Bola":


Acho é uma tremenda sacanagem censurar a Seleção Masculina de Vôlei por causa daquele 0x3 contra a Bulgária. Os caras jogam com honra, com um puta amor à camisa e respeito pelo público e pelos adversários. Estão incluídos no que há de melhor no esporte brasileiro e mundial. O que aconteceu lá na Itália foi que o regulamento era absurdo e gerou uma situação absurda, onde vencer significaria encontrar adversários bem mais fortes na fase seguinte. Para piorar estávamos com apenas um levantador. O Brasil não perdeu o jogo para ajudar ou prejudicar alguém, mas em benefício próprio! Aquilo é um campeonato, e o que vale é a classificação final! Quem joga xadrez sabe o que é sacrificar uma dama. No próprio vôlei e no tênis às vezes se entrega um “set” quando a desvantagem é muito grande e a ideia é voltar com força total no seguinte. No boxe um lutador em desvantagem usa o clinche enquanto aguarda o gongo e descansa para buscar uma reação no assalto seguinte. Algo semelhante aconteceu em 1974, quando a Alemanha Ocidental perdeu por um estratégico 1x0 para a sua irmã RDA, fugindo do encontro com Brasil e Holanda na fase seguinte. O fim da história vocês conhecem. Armação safada foi o que os mesmos alemães fizeram em 1982, quando travaram um jogo de compadres com a vizinha Áustria para se classificarem e eliminar a surpreendente Argélia. Dessa vez não foram campeões, tomando um vareio da Itália na final.
E… Querem saber? Eu não confio na honestidade daquele ouro olímpico dos EUA em 2008. Admito que nosso time estava irregular, tanto que vários daqueles jogadores saíram. E os gringos estavam jogando melhor. Mas para mim tinha gente com uma “forcinha extra” do outro lado, se é que vocês me entendem. Nunca isso poderá ser provado, podem me achar leviano, mas quem viu aquela final lembra que o veterano Ball (36) parecia o Rambo e o Stanley dava um monte de saques “viagem” em série que pareciam mísseis! Depois da Olimpíada, cadê o time estadunidense? Nem pódio! O Ball saiu da seleção, já se preparando para a aposentadoria e o Stanley continua um grande sacador, só que agora joga como um atleta normal e não acerta cinco bombas seguidas daquela, porque cada saque daqueles demanda muita energia e por isso o cara ou alivia ou acaba errando.
Nossa equipe conquistou esse Mundial com todos os méritos e ninguém tira isso deles. Agora é torcer para que as meninas, depois dessa virada espetacular contra o Japão, consigam vencer a Rússia e conquistar mais um título inédito para o Brasil.

Sobre jogos "entregues" e que tais

Nesta reta final do Brasileirão começam os eternos inimigos do sistema de pontos corridos a levantar a tese de que podem haver jogos "entregues" por conta da rivalidade, e sempre se fazem alusões a supostas ocorrências desse tipo em anos anteriores. Meu pensamento é de que é muito provável que isso aconteça uma vez ou outra, mas em geral não é o que ocorre. O principal motivo para entregar jogos, em todo o esporte, é um só: dinheiro - um bom exemplo se deu em 1999, quando o centroavante Tuta marcou o gol da vitória do seu Venezia nos acréscimos e viu a cara de enterro dos seus companheiros, além de ter levado uma bronca no vestiário. Vez por outra são revelados escândalos de manipulação de resultados no futebol italiano, portanto esse deve ter sido mais um jogo arranjado.
Nossa cultura esportiva é muito mais copeira, mas é inegável que os pontos corridos vêm proporcionando campeonatos em geral emocionantes. Em duas edições houve amplo domínio de uma equipe - o Cruzeiro em 2003 e o São Paulo em 2007. Nas demais a disputa foi bem mais equilibrada. Como as equipes são niveladas, em geral nenhum time consegue disparar na liderança. O fato de sempre haver muita coisa em disputa, seja uma vaga em torneio da Conmebol ou a permanência na primeira divisão, além do título - faz com que seja raro que tenhamos equipes jogando apenas para cumprir tabela, o que é a melhor vacina contra relaxamentos. A seguir falo sobre a Seleção de Vôlei Masculino.