sábado, 13 de novembro de 2010

Sobre jogos "entregues" e que tais

Nesta reta final do Brasileirão começam os eternos inimigos do sistema de pontos corridos a levantar a tese de que podem haver jogos "entregues" por conta da rivalidade, e sempre se fazem alusões a supostas ocorrências desse tipo em anos anteriores. Meu pensamento é de que é muito provável que isso aconteça uma vez ou outra, mas em geral não é o que ocorre. O principal motivo para entregar jogos, em todo o esporte, é um só: dinheiro - um bom exemplo se deu em 1999, quando o centroavante Tuta marcou o gol da vitória do seu Venezia nos acréscimos e viu a cara de enterro dos seus companheiros, além de ter levado uma bronca no vestiário. Vez por outra são revelados escândalos de manipulação de resultados no futebol italiano, portanto esse deve ter sido mais um jogo arranjado.
Nossa cultura esportiva é muito mais copeira, mas é inegável que os pontos corridos vêm proporcionando campeonatos em geral emocionantes. Em duas edições houve amplo domínio de uma equipe - o Cruzeiro em 2003 e o São Paulo em 2007. Nas demais a disputa foi bem mais equilibrada. Como as equipes são niveladas, em geral nenhum time consegue disparar na liderança. O fato de sempre haver muita coisa em disputa, seja uma vaga em torneio da Conmebol ou a permanência na primeira divisão, além do título - faz com que seja raro que tenhamos equipes jogando apenas para cumprir tabela, o que é a melhor vacina contra relaxamentos. A seguir falo sobre a Seleção de Vôlei Masculino.

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