segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PROFISSIONALISMO E IDENTIFICAÇÃO COM O CLUBE

Dentre meus 14 leitores me perdoem os que não forem tricolores, mas este texto é sobre o meu Flu. Numa era em que o profissionalismo é defendido por todos no futebol e demais esportes de massa, quero colocar uma pitada de amadorismo nesse angu.

Toco nesse assunto porque, após uma terrível atuação do meu time, uma das piores que já assisti, vejo muitas opiniões do tipo "Fora Fulano!" por aí. E quero dizer que já gritei e ainda posso muito bem fazer isso de novo, mas acho que ainda não é o momento.
Só quero colocar agora que, ainda que se exija profissionalismo do atleta, não custa nada aproveitar aquele famoso "amor à camisa" que alguns pensam que não existe mais. Ficou raro e não é um amor tão cego assim, mas existe. Alguns clubes têm conseguido um retorno bem interessante quando investem em jogadores que sentem algo de especial pelo clube que defendem. Na hora daquele "algo a mais", esses jogadores têm uma reserva de energia da qual os demais não dispõem. É óbvio que isso não substitui a qualidade, a dedicação, a disciplina e muito menos o talento. Mas que ajuda, ajuda.

Observem os jogadores citados a seguir e os clubes que defenderam com essa "identificação": Conca e Assis (Fluminense); Petkovic (Flamengo); Marcelinho e Rincón (Corinthians); Sorín (Cruzeiro); Mauro Galvão (Vasco), etc.etc. Muitos outros podem ser citados. Tive o cuidado de relacionar jogadores que não foram revelados por esses clubes. É fácil falar da identificação do Júnior com o Flamengo, do Ademir da Guia com o Palmeiras ou do Bobô com o Bahia. Os atletas que relacionei desenvolveram uma relação especial com time e torcida, mesmo não sendo "prata da casa". Desse modo, e os resultados estão aí para provar, deram um retorno extraordinário ao seu clube.
Bem, a ideia desse texto nasceu por ter visto, no mesmo final de semana da vergonha do meu Tricolor em Sete Lagoas, o Cícero fazer dois gols pelo São Paulo, o Conca brilhar na China (Ok, moleza pra ele fazer isso), o Roger visitar o time (como fizera o Washington dias antes), o Alan começar a se destacar na Europa... Minha esperança? O cara no banco. Abel tem essa identificação com o clube. Vai sofrer pra burro mas vai arrumar a casa para 2012. Neste ano o que vier é lucro. Ano que vem o Flu vai atropelar - publico agora pra não dizerem depois que não falei. ST!

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