Nenhum blogueiro de Pindorama poderia deixar uma notícia dessas passar sem ênfase. Conforme publicado no G1 , a desigualdade no Brasil é a menor desde que a FGV começou essa análise, o que quer dizer desde 1960.
É possível afirmar, portanto, que este é o melhor resultado da história, corroborando o bordão de Lula "Nunca antes nesse país". Destaco alguns pontos:
- Nos 8 anos do governo Lula a pobreza caiu 50,64%. As Metas do Milênio, consideradas por muitos uma utopia, previam esse grau de redução em 25 anos a contar de 1990. Se a conta for feita do Plano Real para cá a redução é de 67,3%.
- Como era de se esperar, a renda dos mais pobres cresceu mais que a dos mais ricos: +52,6% para os 50% mais pobres e +12,8% para os 10% mais ricos.
- Negros +43% e brancos +21%. Este resultado, na minha opinião, não tem nada a ver com ações afirmativas. É consequência simples da maior distribuição de renda. Como há maior concentração de negros nas classes mais pobres, a relação é direta.
- Mulheres +38% e homens +16%. Há muitas mulheres chefes de família nas classes mais pobres que foram diretamente beneficiadas pelos programas de distribuição de renda.
- Nem tudo são flores: enquanto o ganho dos analfabetos cresceu 47%, as pessoas com nível superior tiveram queda de 17% na renda. Isso pode espelhar tanto a precarização de profissões de nível universitário, um fenômeno comum na ditadura e nos anos FHC, quanto o resultado do ingresso no mercado de um grande contingente de novos formandos, que estariam puxando para baixo a média salarial desse estrato.
- O estado mais pobre do Brasil agora é Alagoas, que trocou de lugar com o Maranhão. Não à toa, dois estados dominados por oligarquias corruptas e sanguessugas.
- São Paulo perdeu a condição de estado mais rico, sendo ultrapassado por Santa Catarina e Rio de Janeiro. Será que com esses números os tucanos vão continuar mandando lá?
É possível afirmar, portanto, que este é o melhor resultado da história, corroborando o bordão de Lula "Nunca antes nesse país". Destaco alguns pontos:
- Nos 8 anos do governo Lula a pobreza caiu 50,64%. As Metas do Milênio, consideradas por muitos uma utopia, previam esse grau de redução em 25 anos a contar de 1990. Se a conta for feita do Plano Real para cá a redução é de 67,3%.
- Como era de se esperar, a renda dos mais pobres cresceu mais que a dos mais ricos: +52,6% para os 50% mais pobres e +12,8% para os 10% mais ricos.
- Negros +43% e brancos +21%. Este resultado, na minha opinião, não tem nada a ver com ações afirmativas. É consequência simples da maior distribuição de renda. Como há maior concentração de negros nas classes mais pobres, a relação é direta.
- Mulheres +38% e homens +16%. Há muitas mulheres chefes de família nas classes mais pobres que foram diretamente beneficiadas pelos programas de distribuição de renda.
- Nem tudo são flores: enquanto o ganho dos analfabetos cresceu 47%, as pessoas com nível superior tiveram queda de 17% na renda. Isso pode espelhar tanto a precarização de profissões de nível universitário, um fenômeno comum na ditadura e nos anos FHC, quanto o resultado do ingresso no mercado de um grande contingente de novos formandos, que estariam puxando para baixo a média salarial desse estrato.
- O estado mais pobre do Brasil agora é Alagoas, que trocou de lugar com o Maranhão. Não à toa, dois estados dominados por oligarquias corruptas e sanguessugas.
- São Paulo perdeu a condição de estado mais rico, sendo ultrapassado por Santa Catarina e Rio de Janeiro. Será que com esses números os tucanos vão continuar mandando lá?
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